quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A falta que nos move.

Não sei bem ao certo o que me movia. Talvez a falta de algo preencheu meu corpo do ar que sopra por aí e o deu vida para andar. A sensação apática, preenchida pelo vazio do ar. Acredito que tudo o que eu tinha foi gasto no meu incêndio interno. Mas não foi o suficiente, ainda deixou brasa. E eu que achei estar longe do fogo, me queimei novamente.
Já estava tão queimado que não senti o peito se incinerando, estava sedado. Mas o mesmo fogo me trouxe febre, confusão criada pelo calor. E eu senti falta da apatia primeiro, depois senti falta de tudo o que você é.
De tudo o que você É.

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