quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

A natureza busca seu equilíbrio.
Como tudo deveria ser.

As músicas de seres mortos,
prelúdios de próximos viveres.

A vida toma seu rumo.
Assim como tudo que começa, termina.
Por fim.

E os deuses,
feitos de imaginação e fé,
morrem e renascem em rezas,
sucedem-se em sonhos e desejos.
Filhos das eras.

Tudo termina para que algo comece.
Como tudo deve ser.

Primeiro Ato

Quisera eu saber todos teus pecados
e vive-los,
possui-los.
Seria eu a comete-los.

Seriam todos meus,
teus erros,
teus pensamentos.

Pois assim,
todos os desfechos seriam meus.
As respostas minhas finalmente.

É meu tempo de ir,
seu tempo de reconhecer.
É meu tempo de "descobrir querer",
meu finalmente.
É meu tempo,
somente.
Somente meu,
finalmente meu.

Adeus,
até um próximo tempo.