Não cruze teus braços
nem feche tua mão.
Que não cerrem os seus olhos,
nem se cale a tua boca
e que não se ensurdeçam
[teus ouvidos.
Sei que talvez,
te pesem os fardos
e que lhe sejam
duras as palavras
e tristes as visões.
É que o mundo às vezes,
mescla o preto com o branco
e se deixa abater
pela melancolia do cinza.
Antes de mergulhar nessa
[dicotomia porém,
lembra que do branco
surgem todas as cores,
basta uma lente diferente.
Lembra que o preto
é a ausência de todas.
Pois assim se lembrará
de não sufocar o peito
quando lhe apertar o coração.
Pois assim
não se fechará vazio
quando houver cores
para lhe preencher.
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