segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Um dia eu vou reabrir aquele lugar. Vou recolocar todas as nossas fotos no devido lugar. Mas eu não vou estar lá, não irei reproduzir ecos e fragmentos da minha vida e dos outros. Eu vou depositar minhas memórias, meus sentimentos. Tornar eterno (enquanto durar) o meu carinho, meu amor, minhas amizades e histórias. Aquele lugar será um museu de algo que viveu e pulsou e que vive e que pulsa agora. E se um dia aquele lugar não existir mais, eu reproduzirei todas as imagens a mão se assim for necessário, para prestar homenagem a tudo e todos que ajudaram a me construir. E se um dia aquele lugar não existir mais, eu recitarei todas palavras que foram dedicadas, vou rabiscar as paredes repetidas vezes até que o último lápis do mundo se parta e a última caneta do mundo seque.

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