Às vezes me sinto bem, mas me lembro de você e sinto que nunca vou conseguir te fazer ir embora e isso me entristece. Tento te odiar, e na verdade até consigo, mas no ódio reside também o amor, a ambivalência de sentimentos. Eu me sinto trocado, violado nos meus espaços mais íntimos, usado, desvalorizado, e mesmo assim, não consigo te fazer sair, minha lua assassina. Talvez seja hora de me deixar ir embora de mim.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
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